sábado, 19 de setembro de 2009
A maior parte do tempo eu gastei distraída
Me contentando com minha canção favorita tocar no rádio
Maravilhada com o fato de alguém conseguir me traduzir tão bem
A maior parte do tempo eu passei construindo castelos
E depois pisei em cima
A maior parte do tempo eu gastei distraída
Colorindo o céu de azul com os olhos nos dias nublados
E sem mudar os móveis de lugar, apenas pra não tropeçar no escuro...
Parando de deixar a luz entrar
A maior parte do tempo eu gastei distraída,
com as pessoas e os carros passando depressa
Contentando em ouvir minha canção favorita tocar no rádio
Parando de deixar o amor entrar
segunda-feira, 31 de agosto de 2009
E você ainda se esconde, por trás desses medos?
E ainda mantem todos distantes?
Sua arrogância não passa de escudo
Sua fragilidade revestida de segurança, não passa de uma arma...
Pra que tantas defesas, meu amigo...
Não pode tentar de cara limpa, não é?
Por que não tenta manter o olhar fixo?
Isso aqui não é um teste,
Pode segurar minha mão se quiser...
E eu odeio minhas análises
Quem sou eu pra dizer tudo isso?
Nem sequer posso manter meus olhos fixos
As fotografias me assustam...
As mudanças me fragilizam
E as perdas, as perdas me rasgam por dentro
E em algum lugar eu espero, feito um iceberg
Eu pareço fria por dentro
Eu espero, espero mudar
E agora eu não sei jogar de cara limpa, meu amigo
Há de ter uma taça de vinho pra mim, não é?
A maioria dos dias está cheio de desculpas esfarrapadas
E eu carrego meus fantasmas
Você não pode me ajudar
E você está perto demais pra ver isso
Apenas vou tentar manter você distante
Isso tudo é tão complicado
Eu só queria que fosse simples
E eu sei que isso aqui não é um teste
Mas não estou pronta pra um novo erro
Tenho que enfrentar meus fantasmas
E isso tenho que fazer sozinha
Já teve a sensação de perda de controle?
É, vou me buscar em algum lugar
E em algum lugar eu me espero
Fria por dentro
Minha frieza é uma arma
Tudo isso, é uma grande tolice
Mais uma taça de vinho, por favor!
Pode segurar minha mão se quiser...
Eu odeio minhas análises.
terça-feira, 7 de abril de 2009
Eu por inteiro
segunda-feira, 16 de março de 2009
"Tanatologiando"
segunda-feira, 26 de janeiro de 2009
Descomeço
segunda-feira, 19 de janeiro de 2009
Você vive, você aprende!
sábado, 20 de dezembro de 2008
domingo, 2 de novembro de 2008
O melhor de você
Eu sou o bastante pra mim agora, e eu apenas sigo meus desejos e satisfaço meus prazeres....
E não sou mais aquela que precisa ouvir o telefone tocar pra se arrumar pra sair.
Eu coloco minha melhor roupa e minha cor preferida, eu pinto minhas unhas por mim e pra mim!
E eu não paro de respirar se você não aparece, meu querido!
As noites sozinha, não me incomodam mais...
E meu coração aprendeu tanta coisa desde a ultima vez que precisou de alguém por perto
Eu aprendi tanta coisa...
Aprendi a viver por mim e para mim!
Ps: seja sempre o melhor de você, POR VOCÊ!
12:24
quarta-feira, 29 de outubro de 2008
No café da esquina...
...ela debruçava seus anseios sobre a mesa, seus olhos passeavam distantes pela coluna do jornal enquanto enxergavam outras coisas, já passava das oito e a delicadeza com que levava a xícara até a boca não demonstrava pressa alguma. Talvez ela apenas carregasse o cansaço e os tormentos de um dia de trabalho, mas não parecia apenas exausta e ainda continuava na mesma página...A forma com que se enganava com o jornal transparecia coisas que talvez ela quisesse esquecer...Ela combinara a cor vermelha dos sapatos com a estampa da bolsa, acho que queria mostrar que as coisas estavam no lugar, que estava tudo certo, mesmo estando por dentro tudo tão desarrumado.
Alguém a esperava para o jantar?Ou ela teria de voltar para uma casa vazia e enfrentar ausências e silêncios?
Não sei mesmo do que ela fugia ou tinha medo.
Ela esboça um sorriso vazio ao garçom ao pagar a conta e toma o último gole do café, que já devia estar bem frio, fecha os olhos e suspira, como quem sabe bem que precisa apenas levantar e enfrentar essas coisas da vida.
E quando ela passa por mim eu me vejo na mesa do café, pareço não saber de quem estava falando.
segunda-feira, 29 de setembro de 2008
Dia 1º de Janeiro...
Quem criou o tempo e o dividiu em dias, meses e anos na certa buscava levantar os ânimos na utopia de tempos melhores...Nada como o mês de Janeiro que parece ter o dom especial de nos deixar mais leves e animados...porque o começo de tudo é sempre bom, o começo do sorvete e do namoro...nada é mais entusiasmante que a primeira faixa do cd, a primeira página do livro ou o primeiro dia do ano e o famoso "Ano novo, vida nova" que apesar de soar como clichê, quase que obrigatoriamente nos enche de planos, metas e desejos mais uma vez...É como se a gente sempre quisesse uma nova tela em branco pra poder pintar, nos levanta o ego saber que ainda há muito a pintar e que somos livres pra escolher as cores e os traços...
E deve ser por isso que nenhum beijo tem o sabor do primeiro e nenhum porre se iguala ao primeiro porre.O primeiro gosta sempre de ser o NÚMERO 1!!!
Rosi...Na expectativa de dias melhores, sempre! :)